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16 de fev. de 2012

Estrangeiro com visto de turista pode comprar imóvel no Brasil?

Segundo especialista, é possível, desde que o comprador siga as formalidades brasileiras em relação à escritura e registro.

Muitos turistas estrangeiros que passam férias no Brasil fazem do país o local para a sua segunda residência ou até mesmo para investimentos. Mas é possível realizar a compra de um imóvel por um estrangeiro com visto de turista?
O especialista em Investimentos Estrangeiros no Brasil, Negócios Internacionais e Planejamento Tributário, o advogado Adler Martins, garante que sim. “Basta fazer o contrato e remeter o dinheiro do país de origem diretamente para a conta do vendedor. Fora isso, o comprador deve seguir as formalidades brasileiras para passamento de escritura e registro”, afirma.
Segundo artigo da advogada, especialista na área tributária, Amal Nasrallah, as pessoas físicas e jurídicas estrangeiras podem comprar imóvel no Brasil, sem qualquer restrição, desde que o imóvel não seja rural, não esteja na faixa costeira, fronteiriça ou de segurança nacional, caso em que será necessário o assentimento prévio da Secretaria-Geral do Conselho de Segurança Nacional.
“As pessoas jurídicas estrangeiras só poderão adquirir imóveis rurais destinados à implantação de projetos agrícolas, pecuários, industriais, ou de colonização, vinculados aos seus objetivos estatutários, desde que os projetos sejam aprovados pelo Ministério da Agricultura”.
A advogada ainda ressalta em seu post que a Receita Federal apenas exige para tanto que a pessoa faça um cadastro no CPF ou CNPJ, as pessoas jurídicas domiciliadas no exterior, que possuam no Brasil bens e direitos sujeitos a registro público, inclusive: I – imóveis; II – veículos; III – embarcações; IV – aeronaves.
(Fonte: Redimob)

10 de fev. de 2012

Publicidade Online

Publicidade na internet brasileira deve superar gastos com anúncios em jornais e revistas até 2015

Pesquisa divulgada nesta semana mostra que os mercados emergentes vão garantir o crescimento da publicidade em 2012. Entre os 13 países pesquisados pela Wark (International Ad Forecast), serviço que analisa o segmento, o Brasil deverá apresentar o quarto maior avanço, 8,5%, atrás de Rússia (16,5%), Índia (14%) e China (11,5%).
No ano passado, o setor de publicidade brasileiro ocupou a mesma posição, com avanço de 7,1%, em um período marcado por decréscimos em algumas das principais economias.
No Brasil, o aumento da publicidade online deverá ser de 23,8%, informa a pesquisa. Já jornais e revistas devem avançar 3,6% e 6%, respectivamente.
"E importante lembrar que, embora tenha apenas 6% dos gastos em publicidade no Brasil, a internet cresce muito rápido. Todas as outras mídias estão perdendo participação para o online, principalmente impressos e rádio, embora a TV ainda seja dominante. Imagino que a internet passará os jornais e será a segunda maior mídia em publicidade até 2015", avalia Suzy Young, editora de Informação da Wark.
Young observa ainda que, embora afetado pela recessão na Europa, o Brasil manteve o crescimento da publicidade, o que ocorre há dez anos. Os gastos no setor no país terão passado de R$ 11 bilhões, em 2003, para R$ 30,1 bi, em 2012, já descontado o impacto da inflação nestes números.
"O investimento estrangeiro na indústria brasileira de comunicação tem impulsionado o crescimento de gastos em publicidade. E vai continuar", prevê.
A participação do Brasil no total aplicado nos 13 países examinados também vem aumentando: de 3,1%, em 2003, para estimados 4,5%, em 2012. Os Estados Unidos, cuja fatia passou de 50,4% para 41,6% nos últimos dez anos, vem perdendo espaço para emergentes. Já a participação da China terá passado de 6,5%, em 2003, para 12,2% em 2012, segundo as séries históricas da Wark.
Fonte: BBC Brasil

27 de set. de 2011

Fórum de Turismo de Negócios - Estaremos lá!

O Fórum

Empreendedores das grandes marcas e produtos do Brasil e do mundo, assim como importadores e exportadores, se reunirão nos dias 24, 25 e 26 de novembro, no Centro de Eventos da ACM, em Florianópolis, para o FTN – Fórum de Turismo de Negócios. O evento busca reunir não apenas as empresas diretamente ligadas ao turismo, mas também a indústria da moda, saúde, beleza, o setor imobiliário, tecnológico, entre outros, a fim de estimular o turismo de negócios e garantir o network necessário entre os participantes para fechar acordos na compra e venda de produtos ou serviços.

Serão ministradas, durante os três dias do Fórum, palestras e capacitações com convidados internacionais que abordarão hotelaria, marketing, investimentos, importação e exportação, moda, saúde, tecnologia, fontes de energia, sustentabilidade e ecologia. Os temas serão trabalhados de forma que os participantes possam entender como aplicar o Turismo de Negócios em cada ramo de interesse. Além das palestras, haverá um desfile de moda e, durante os três dias, uma feira para a exposição e comercialização de produtos entre importadores e exportadores de todo o mundo.

A comissão organizadora estima receber quatro mil e quinhentos participantes de mais de dez países, dentre empresários, profissionais do turismo, autoridades do governo e jornalistas. Estarão à disposição dos convidados tradutores em inglês, espanhol, francês, alemão, italiano, japonês e chinês.

Acesse www.ftnonline.com

Feira de Negócios

O espaço térreo do Centro de Eventos da ACM será destinado para a exposição dos patrocinadores e expositores. A Feira de Negócios acontecerá durante todos os três dias do evento, das 9h às 18h. Os dois primeiros dias serão destinados ao público específico e aos participantes do Fórum e, o último dia, aberto ao público geral.

Palestras

Negócios e Copa 2014
Palestrante: Mario Celso Cunha (Brasil)
Hora/Local: 24/11 - 11h30 - Salão V4

IBPQ
Palestrante: Ney Weissheimer Jr e Eduardp Righi (Brasil)
Hora/Local: 24/11 - 14h30 - Sala V5

Turismo Sustentável e Energias Renováveis
Hora/Local: 24/11 - 16h - Salão V4

Máquinas e Equipamentos, Importação e Exportação no Turismo
Palestrante: Yang Su (China)
Hora/Local: 24/11 - 16h - Sala V5

Hotelaria e Turismo sem Sazonalidades: como vender e onde captar clientes para shows, eventos, cultura, campeonatos, esportes e casamentos
Palestrante: George Watson e Jim Beach (EUA)
Hora/Local: 25/11 - 9h - Salão V4

Desafios na Gestão de Empresas Turísticas
Palestrante: Crisomar Souza (Brasil)
Hora/Local: 25/11 - 13h30 - Salão V4

Turismo de Negócios e Eventos no Brasil
Palestrante: Eduardo Sanovicz (Brasil)
Hora/Local: 25/11 - 15h30 - Salão V4

Construindo Roteiros Gastronômicos
Palestrante: Walter Wieland (Suíça)
Hora/Local: 26/11 - 14h30 - Sala V5

Mercado Imobiliário e de Investimentos no Turismo
Hora/Local: 26/11 - 16h30 - Sala V5


TI Cresce acima do PIB Nacional - Floripa tem incentivos, informe-se!

Além do crescimento, as empresas precisam de incentivos, venha para a Capital da Inovação - Floripa

A indústria brasileira de softwares (programas de computador) e serviços de tecnologia da informação (TI) está crescendo acima do Produto Interno Bruto (PIB), a soma dos bens e serviços produzidos no País. De acordo com dados do Observatório Softex, unidade de estudos e pesquisas da Sociedade Softex, o crescimento médio real observado entre 2003 e 2009 atingiu cerca de 8%.
"Você tem um movimento das pequenas (empresas), que estão ganhando robustez, apesar de a concorrência estar muito acirrada para o setor. Você tem um crescimento importante de receita, mas tem também uma concorrência para algum tipo de atividade que está se intensificando com o tempo", disse a gerente do Observatório Softex, Virginia Duarte. Ela participa do 9º Encontro Nacional de Tecnologia e Negócios (Rio Info 2011), que começa nesta terça-feira no Rio.
Até 2016, a projeção é que o setor de TI nacional cresça em torno de 7,7% ao ano. "Ainda acima do PIB, mas um pouco menor do que a gente viu para o período anterior. Há uma tendência de desaceleração do crescimento, mas não muita". A previsão considera um PIB moderado de 4,5% ao ano, até 2016. Virginia disse que se a economia crescer acima de 4,5%, a tendência é que a indústria fique mais aquecida.
Para o ano de 2011, a estimativa é que o faturamento do setor de software e serviços de TI atinja R$ 63 bilhões. A expansão será superior a 7% em relação a 2009, disse Virginia. Não há ainda números relativos a 2010, informou.
Ela concordou com a opinião do presidente do Sindicato das Empresas de Informática do Estado do Rio de Janeiro (Seprorj), Benito Paret, de que está havendo uma estagnação da indústria fluminense de TI, embora ela permaneça na segunda posição do ranking nacional em número de empresas, pessoas ocupadas e receita. "Enquanto São Paulo cresce a taxas significativas, o Rio de Janeiro está dando uma estagnada. E, provavelmente, o Benito tem razão, isso se deve à questão de incentivo fiscal".
Segundo o presidente do Seprorj, a redução prevista de 5% para 2% do Imposto sobre Serviços (ISS) para o setor de TI do Rio de Janeiro não ocorreu até agora, o que prejudica a indústria local.
Por outro lado, está havendo um crescimento importante nos estados do Sul, que mostram expansão superior à do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, revelou a gerente do Observatório Softex. Em termos de emprego, ela disse que há registro de crescimento. O grupo, que reúne sócios e assalariados, alcança em torno de 590 mil pessoas, das quais 100 mil seriam sócios, englobando aí os consultores pessoas jurídicas.
No grupo de assalariados, estão incluídos os profissionais especializados de TI, como analistas, engenheiros de computação, administradores de banco de dados, programadores e especialistas, entre outros, que chegam a 200 mil pessoas.
Virginia Duarte analisou que a tendência é a expansão do mercado de trabalho formal no setor de TI, devido às medidas determinadas pelo governo federal de desoneração da folha de pagamento. Isso deve mudar a composição da força de trabalho, com a inclusão de pessoas terceirizadas na folha. "O mercado de trabalho formal, de assalariados e celetistas, vai crescer e vai diminuir o número de sócios de empresas", estimou. "Isso é bom, porque a concorrência está braba".
Virginia Duarte avaliou que a maior concorrência às empresas nacionais de TI vem da Índia e da China, "principalmente na parte da indústria mais voltada para o modelo baseado em serviços de mais baixo valor". Ela índicou que o segmento em que a competição fica mais complicada é a de serviços de TI de desenvolvimento sob encomenda para a rede global.
O Rio Info 2011 se estenderá até o próximo dia 29. A Sociedade Softex é a gestora do Programa para a Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Programa Softex).

22 de set. de 2011

Economia de SC é destaque no conceituado Financial Times

Economia de SC em destaque
[Praia+Mole,+Florianópolis+-+Santa+Catarina,+Brasil]A economia catarinense foi destaque em publicação analítica confidencial do Financial Times, jornal britânico que é considerado a publicação econômica de maior credibilidade mundial. Intitulado Brazil Confidential (Brasil Confidencial), a publicação do último dia 15, que começa com abordagem sobre o potencial do pré-sal e termina com a participação da presidente Dilma em Nova York, traz informações sobre SC em seis páginas. A reportagem informa que o Estado tem pequenas cidades que lembram países germânicos e tem um dos melhores índices sócioeconômicos do Brasil. O bom cenário se baseia em indústria diversificada, que inclui móveis, têxteis, cerâmica, metalurgia e motores, com a presença de pequenas empresas e um sofisticado setor agropecuário. Mas a concorrência chinesa aliada a problemas de logística estão colocando a indústria em declínio. De acordo com a publicação, a aposta do governador Raimundo Colombo é no setor de tecnologia da informação, que se destaca principalmente na Capital, Florianópolis, mesmo com obstáculos como a falta de mão de obra.
 InvestimentosA publicação do Financial Times aborda o avanço de fundos de investimento de Private Equity no Brasil e em Santa Catarina. Cita o fundo CRP Participações, que comprou parte da Librelato, de Carrocerias, no Sul do Estado, e o Darby, que investiu na Cecrisa em 2003. A reportagem fala da preocupação do secretário de Desenvolvimento, Paulo Bornhausen, de que o Estado tem polos de excelência, mas, também, regiões subdesenvolvidas. Aborda, ainda, a preocupação do presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, com a perda da competitividade da indústria. A participação da indústria no PIB do Estado caiu de 42% em 2004 para 33% em 2010.

21 de set. de 2011

Vantagens para investir em Negócios Internacionais em Santa Catarina

PRIMEIRO ARTIGO DE BARBARA WAGNER PARA O LUCRANDO EM FLORIPA:
VANTAGENS DO INVESTIMENTO EM NEGÓCIOS INTERNACIONAIS EM SC

Por Barbara Wagner
bmwagner@terra.com.br
BMWAGNER Consultoria em Marketing Internacional Ltda
21/09/2011
Único estado brasileiro com 05 portos marítimos (Itajaí, Navegantes, São Francisco do Sul, Imbituba e Itapoá), estrategicamente localizado no Mercosul, a meio caminho entre São Paulo e Buenos Aires (os dois maiores pólos industriais da América do Sul), Santa Catarina tem vocação para o Comércio Internacional. Qualquer produto produzido ou importado por Santa Catarina é facilmente distribuído a milhões de consumidores na região mais rica do continente.
As exportações de Santa Catarina refletem a diversificação e competitividade de sua indústria, desde o agronegócio com exportações de fumo, carne de frango e de suíno, passando pelas indústrias intensivas em trabalho, como móveis, confecções, calçados e cerâmica até o setor eletro-metal-mecânico (indústria de geradores e transformadores elétricos, motores, bombas e compressores, auto-peças e siderurgia).
Na importação, além dos portos marítimos, as rodovias, ferrovias e aeroportos estão entre os melhores do país oferecendo uma excelente infra-estrutura logística. O Estado dispõe de profissionais especializados e qualificados, de um mercado consumidor de alto poder aquisitivo e oferece diversos incentivos à instalação de novos negócios e importações através dos portos catarinenses.
Empresas e profissionais de Comércio Exterior oferecem consultoria e assessoria em planos de negócios e investimentos, estudos de viabilidade de importação de forma direta ou via trading company, considerando as possibilidades de desoneração fiscal mediante a utilização de tratamento tributário diferenciado.

Venha você também, investir e fazer negócios em Santa Catarina!

19 de set. de 2011

Investimentos em inovação

Investimento em inovação pode abrir portas no exterior

http://pesquisastecnologicas.com.br/site/?p=453
“Se nossas empresas não pensarem a inovação em nível global, elas morrerão, porque o Brasil é um mercado global”. Com a afirmação taxativa, Bruno Moreira, Diretor da Inventta, finalizou sua apresentação no Comitê de Inovação, promovido pela Câmara Americana de Comércio (Amcham).
Bruno Moreira relaciona a dificuldade que os manufaturados brasileiros têm em adentrar mercados internacionais devido aos altos custos de produção. Segundo ele, a falta de competitividade mundial será solucionada caso as empresas decidirem investir em inovação tecnológica e processual. “É preciso melhorar os processos de produção, aprimorar produtos. O que é novo é inovador. Caso isso não ocorra, o empresário perderá o mercado nacional também”, alerta Moreira.
Fabio Klein, diretor de Desenvolvimento Tecnológico da Embraco, durante o comitê na Amcham, apresentou o caso da companhia nacional. Fabricantes de compressores para refrigeradores, a Embraco é líder mundial no setor. De acordo com Klein, a
posição veio devido ao espírito inovador da empresa. “Por questão de sobrevivência, a Embraco se internacionalizou”, conta.
Klein afirma que apenas 3% do faturamento são destinados a pesquisa e desenvolvimento (P&D). O valor é suficiente para manter na Universidade Federal de Santa Catarina o laboratório Pólo, do qual saíram mais de 1050 patentes. O desenvolvimento de novos e melhores produtos deu gradativamente a liderança do mercado. Klein reclama que, atualmente, seus concorrentes possuem baixo custo de produção e imitam os produtos da companhia. “Tínhamos quatro concorrentes que enfraqueceram. Agora eles são chineses.”
José Ricardo Roriz Coelho, Diretor do Departamento de Competitividade e Tecnologia (Depecom) da Fiesp, diz apenas 0,5% do faturamento é suficiente para que empresas de baixa tecnologia consigam produtos inovadores. Segundo o diretor, para companhias de alta tecnologia, o valor destinado fica entre 8% e 10%. “A inovação é um instrumento de competitividade e muitas empresas não precisam comprometer grande parte de seu faturamento em P&D”, afirma.
A preocupação dos executivos, no entanto, está longe de ser atendida pelas empresas brasileiras. Segundo dados do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCT), 1,16% do Produto Interno Bruto (PIB) foi destinado à inovação. Deste montante, as
entidades privadas contribuíram com menos de 50% do total, enquanto o poder público investiu o equivalente a 0,61% de toda riqueza produzida pelo País em 2009. O índice coloca o Brasil muito atrás dos países desenvolvidos e alguns emergentes. Coreia (3,3%), Japão (3,23%), Estados Unidos (2,62%) e China (1,46%), por exemplo, possuem maior participação do setor privado.
De acordo com Felipe Couto, do Centro Internacional de Inovação (C2i), programa da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), explica que muitas empresas têm aversão a risco, preferindo não destinar largas quantidades de dinheiro em projetos que podem não dar certo. “O dispêndio de capital gera entraves nas companhias. Por isso auxiliamos o acesso ao crédito”, diz. Couto, no entanto, afirma que a iniciativa de desenvolver linhas de pesquisa e desenvolvimento devolverá o investimento ao longo do tempo. “Empresas que inovam mais, exportam mais”, avisa.
Criado em 2009, o C2i já prestou consultoria para mais de 200 empresas. 22 duas delas conseguiram linha de crédito junto a Financiadora de Estudos e Pesquisas (Finep), tido como o BNDES da inovação. O total destinado chega a R$ 45 milhões.
Felipe Couto e Bruno Moreira criticam a falta de agressividade do empresariado brasileiro frente à necessidade de inovar. “Muitos
se interessam pela área, mas poucos implementam os projetos”, diz o gestor do C2i. “As empresas ao descreverem sua visão e valores, dizem prezar pela inovação. Em sua maioria, o discurso fica apenas no papel”, critica Moreira.
Couto avisa que a China é um concorrente que pode enfraquecer produtores nacionais não apenas no mercado externo, mas em seu próprio país. “Os custos de produção dificultam a exportação e o câmbio facilita a importação. É preciso se diferenciar no mercado interno também”, diz.
Fonte: DCI

3 de set. de 2011

Programas de financiamento e investimento

Prodec

O Programa de Desenvolvimento da Empresa Catarinense (Prodec) tem como finalidade conceder incentivos à implantação ou expansão de empreendimentos industriais e agroindustriais que venham gerar emprego e renda em Santa Catarina. Trata-se da postergação do recolhimento total ou parcial do ICMS a ser gerado pelo empreendedor.

Condições Básicas:

Montante do incentivo (valor total da operação): 100% do valor do investimento fixo do projeto, exceto o terreno.
Percentual do incentivo: Até 75% do ICMS gerado.
Prazo de fruição: Até 200 meses para atividades têxteis, agroindustriais, siderúrgicas e automotivas; 120 meses para as demais atividades industriais.
Carência: Máximo de 48 meses para cada parcela apropriada, dependendo da pontuação obtida pelo projeto.
Amortização: Cada parcela do incentivo deve ser recolhida ao Tesouro do Estado integralmente ao final do período de carência.
Juros: A legislação prevê até 12% a.a. Entretanto, cabe ao Conselho Deliberativo do Prodec estabelecer a taxa adequada a cada projeto, com base na avaliação que este vier a obter na matriz de pontuação. São avaliados, entre outros itens: a geração de empregos, a agregação de tecnologia, o tipo do empreendimento, a localização da fábrica e a atenção ao meio ambiente.
Regiões prioritárias para receber investimentos: Planalto Serrano e Planalto Norte.

Bancos de investimento

Em Santa Catarina, dois bancos de investimento estão preparados para atender as necessidades dos empreendedores. Ambos operam como repassadores de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de outras fontes de financiamento.

Agência Catarinense de Fomento S/A (Badesc)

Capacidade de empréstimo: Cerca de R$ 1 bilhão.
Beneficiários: Praticamente todos os setores da economia catarinense. Existem alguns setores que, por restrições de mercado, tecnologia, excesso de oferta, têm restrições de apoio, como cerâmica vermelha, hotelaria de litoral e beneficiamento de tecidos. A prioridade do Badesc são a micro e a pequena empresas, que têm absorvido entre 80% e 85% das operações e 55% dos valores aplicados.
Microcrédito: Desde a fundação do Banco da Família, em 1998, até 2004, o Badesc investiu cerca de R$ 140 milhões em microcrédito no Estado.
O que pode ser financiado: Nas linhas tradicionais de repasse, podem ser financiados investimentos fixos (construção civil, equipamentos, instalações industriais) e capital de giro. Nestas operações não se financia compra de imóveis, o que pode ser feito em linhas especiais como o Badesc Cooperar. O Badesc também financia, por meio de um programa próprio, o Fundo de Desenvolvimento Municipal, para modernização administrativa e investimentos em infraestrutura.
Prazos e condições: Variáveis. Como regra geral, a carência é entre 12 e 24 meses, prazo no qual a empresa beneficiária paga, trimestralmente, os juros contratuais. O período de amortização varia de 48 a 72 meses, com amortizações mensais.
Limite de financiamento: De 60% a 90%, podendo chegar até 100% no caso das microempresas (capital de giro). Em caso de implantação de empresas, a participação está limitada a 50% do investimento total.

Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE)

Em 2003, o BRDE contratou 595 operações em Santa Catarina: 523 para o setor primário, 33 para o secundário e 39 para o terciário, totalizando cerca de R$ 167 mi-lhões. Somado ao investimento induzido, o montante pula para R$ 209 milhões aplicados no Estado no ano passado, o que resultou em 8.675 novos postos de trabalho.
Beneficiários: Indústria, comércio, serviços, agropecuária, infraestrutura, pessoas físicas.
O que pode ser financiado: Construção, ampliação ou reforma de instalações, aquisição de equipamentos, desenvolvimento de programas e produtos, treinamento e qualificação de recursos humanos, racionalização do consumo de energia, capital de giro associado ao investimento a ser realizado, entre outros. O Programa Especial BRDE Microempresa oferece condições especiais e documentação simplificada para empresas de pequeno porte com mais de dois anos de atividade operacional ou experiência profissional do empreendedor. Outro programa especial financia capital de giro para produção de bens destinados à exportação.
Prazos: Até cinco anos, com carência de até dois anos incluída no prazo total. Há flexibilidade nos prazos, de acordo com o perfil do empreendimento.
Limite de financiamento: De 60% a 90%, dependendo do item financiado e do porte da empresa.

Apoio para micro e pequenas empresas

Os Arranjos Produtivos Locais (APLs) e o Atendimento no varejo, que garantam o acesso de empreendedores e empresários às soluções do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina (Sebrae/SC), são as priori-dades da instituição para o triênio 2005/2007. Após contratados com parceiros privados e públicos, os APLs vão beneficiar os setores de couro e calçados, turismo, têxtil e confecções, madeira e móveis, agronegócios (apicultura, cachaça, aquicultura e pesca, floricultura), metalomecânico, química e PVC.
Anualmente, o Sebrae/SC investe cerca de R$ 50 milhões em projetos e ações de a-poio e desenvolvimento da atividade econômica dos empreendimentos de pequeno porte.
Para cumprir sua missão de estimular o surgimento de novos empreendimentos e apoiar os já existentes, o Sebrae/SC identifica e oferece soluções aos empresários catarinenses e qualifica, orienta e capacita os empreendedores em busca de resultados, crescimento e desenvolvimento social com geração de ocupação e renda. O Sebrae/SC atua nas áreas de educação, mercado, tecnologia, informação e políticas públicas com três abordagens de mercado: atendimento individual, setorial e territorial.

O que você vai encontrar no Arranjo Produtivo Local - APL
Um conjunto de empresas que interagem, trocam informações e cooperam entre si com o objetivo de tornaram-se mais competitivas. Por exemplo, se duas empresas atuam numa mesma atividade e nenhuma pode produzir o volume total de uma encomenda sozinha, ambas podem compartilhar a execução do pedido. Podem, também, compartilhar custos de treinamentos, assistência técnica, viagens a feiras e eventos, aquisição e uso de equipamentos e maquinário mais especializado, os quais certamente ficariam ociosos, caso fossem de propriedade exclusiva de uma única empresa.

Um Arranjo Produtivo Local - APL é formado por pelo menos 20 estabelecimentos, que passam a trabalhar em conjunto sob a orientação de consultorias especializadas e desenvolvem em conjunto um Plano de Ações para o segmento. Podem compor o aprimoramento do grupo os seguintes treinamentos:

01 - Cultura da qualidade
02 - Programa D-Olho na Qualidade (5S)
03 - Administrações de custos (treinamento)
04 - Administrações de custos (consultoria)
05 - Consultoria tecnológica
06 - Consultoria tecnológica - Programa Setorial da Qualidade - PSQ
07 - Consultoria tecnológica - Programa Alimento Seguro - PAS
08 - Diagnósticos Competitivos
09 - Demais cursos oferecidos pelo Sebrae/SC
10 - Consultorias vinculadas aos treinamentos
11 - Palestras temáticas
12 - Indicadores de resultados operacionais e financeiros
13 - Consultoria de finanças

Arranjos Produtivos Locais em Santa Catarina:

APL da Indústria Têxtil do Vale do Itajaí
APL de Confecções Vale do Rio Tijucas
APL da Indústria de Calçados e Artefatos de Couro do Sul Catarinense
APL das Indústrias do Vestuário dos Centros Atacadistas no Sul Catarinense
APL do Leite e Derivados do Oeste
APL da Malacocultura da Grande Florianópolis
APL da Indústria Metal Mecânica do Meio Oeste Catarinense
APL da Indústria de Madeira / Móveis do Oeste de SC
APL de Móveis do Planalto Norte Catarinense
APL Turismo Costa Esmeralda

Como participar

Para que um APL seja iniciado pelo Sebrae/SC é necessário que haja interesse e a solicitação ou de um grupo de empresas que formará o APL, ou pelas Associações Empresariais correspondentes ou até mesmo por instituições de fomento governamental e não-governamental bem como o Poder Público.

Benefícios de participar

Para a empresa participante:
- Aumento do grau de competitividade;
- Elevação do patamar tecnológico e gerencial;
- Busca de novos mercados, minimizando assim a dependência da grande empresa;
- Maior sinergia com outras empresas do setor;
- Troca de experiências com outros empresários;
- Melhora a concepção de produtos e serviços.

Para o território:

- Aumento de perspectivas para a população local e regional;
- Vocações do território são destacadas;
- Sinergia de atuação entre as diversas instituições local e regional;
- Incremento econômico proporcionando desenvolvimento sustentável;
- Transbordamento do conhecimento gerado para diversas empresas;
- Promoção do território permitindo o desenvolvimento de outros setores econômicos;
- Fortalecimento das entidades empresariais.

Mais informações

· Através de email: Clique aqui;
· Através de nossa central de atendimento: 0800-570-0800 (ligação gratuíta);
· Através de nossos Pontos de Atendimento ao Cliente

Fonte: http://www.santacatarinabrasil.com.br/pt/programa-de-financiamento-e-investimento/
http://www.sebrae-sc.com.br/produtos/default.asp?produto=1931